Paródia da genial “Língua”, adaptada ao novo Caetano Veloso
Gosto de sentir a minha língua ferir
Os que não lêem Luís de Camões
Gosto de ser um star
E quero me dedicar a criar confusões e fofocas
E uma profusão de asneiras
Que vendam jornais
E ocupem espaço no Estadão
Gosto do Fernando no poder
Da Sampa do Serra
E sei que a cortesia está tão por fora
Assim como ACM tem a minha amizade
E quem há de negar que o tucano é superior?
E quem há de negar que o tucano é superior?
E deixe os pobretões morrerem à míngua
Minha pátria é minha íngua
Viva o Green Card!
Corro do Lula tão próximo
Dessa América só quero o pó
O que mais quer,
Quanto quer esse merda?
Vamos atentar para a cultura elitista
E falar em inglês com os turistas
Eu sou um imperialista!
(o quê?)
Eu sou um imperialista!
Vamos festejar o sucesso das carmens mirandas
E levar o Chico Buarque de Holanda pro abate
E (no arremate!) cantemos a Luana
Ouçamos com atenção o editorial da TV Globo
Nós somos a nata da nata da nata
Nata da nata da nata da nata
Adoro homens
E adoro fãs
Que sejam meus,
E não de minha irmã
E não de minha irmã
Estou com fome
Quero escargot ao molho Chevalier,
Algo pastoso e algum canapé
Traz, Maria José, algum canapé!
Corro do Lula tão próximo
Dessa América só quero o pó
O que mais quer,
Quanto quer esse merda?
Se eu tenho uma ideia incrível, aproveito e faço uma canção
Está provado que só é possível falar merda ao Estadão
Bolsa-Família quer dizer “corro risco”
Escola pra pobre me deixa azedo
E o movimento dos sem-terra me perturba o ano inteiro!
A grana é minha pátria
O Rio é minha casa e eu tenho mágoa
Muita mágoa
O PAC não é concreto, o governo é caótico
E os imbecis ainda votam nele
Pois... deixem que votem, se fodam e se lasquem!
Gosto de sentir a minha língua ferir
Os que não lêem Luís de Camões
Gosto de ser um star
E quero me dedicar a criar confusões e fofocas
E uma profusão de asneiras
Que vendam jornais
E ocupem espaço no Estadão
Gosto do Fernando no poder
Da Sampa do Serra
E sei que a cortesia está tão por fora
Assim como ACM tem a minha amizade
E quem há de negar que o tucano é superior?
E quem há de negar que o tucano é superior?
E deixe os pobretões morrerem à míngua
Minha pátria é minha íngua
Viva o Green Card!
Corro do Lula tão próximo
Dessa América só quero o pó
O que mais quer,
Quanto quer esse merda?
Vamos atentar para a cultura elitista
E falar em inglês com os turistas
Eu sou um imperialista!
(o quê?)
Eu sou um imperialista!
Vamos festejar o sucesso das carmens mirandas
E levar o Chico Buarque de Holanda pro abate
E (no arremate!) cantemos a Luana
Ouçamos com atenção o editorial da TV Globo
Nós somos a nata da nata da nata
Nata da nata da nata da nata
Adoro homens
E adoro fãs
Que sejam meus,
E não de minha irmã
E não de minha irmã
Estou com fome
Quero escargot ao molho Chevalier,
Algo pastoso e algum canapé
Traz, Maria José, algum canapé!
Corro do Lula tão próximo
Dessa América só quero o pó
O que mais quer,
Quanto quer esse merda?
Se eu tenho uma ideia incrível, aproveito e faço uma canção
Está provado que só é possível falar merda ao Estadão
Bolsa-Família quer dizer “corro risco”
Escola pra pobre me deixa azedo
E o movimento dos sem-terra me perturba o ano inteiro!
A grana é minha pátria
O Rio é minha casa e eu tenho mágoa
Muita mágoa
O PAC não é concreto, o governo é caótico
E os imbecis ainda votam nele
Pois... deixem que votem, se fodam e se lasquem!