terça-feira, 3 de março de 2009

Estupidez deveria ter limite

A Falha de São Paulo apronta mais uma.
Chamar a ditadura de “ditabranda”, só mesmo para um jornal que tem tantas peculiaridades com este período violento e covarde da história brasileira. A brandura deve estar nos lucros exorbitantes de um “cala a boca” suposto da censura da época – Roberto Marinho que o diga. A “sutileza” da ditadura, para os Frias e seus cúmplices (fardados ou não), sempre esteve religiosamente depositada em contas bancárias.
Ah, e cínicos e mentirosos são os que contestam o termo “ditabranda”, e não os que o fincam vergonhosamente num editorial de um dos jornais mais influentes do país. Imparcialidade? Hahaha... Informações fidedignas? Hahaha... Sei.
A todo mundo que concorda com o termo “ditabranda”, fica aqui minha sincera torcida para que aprenda, na própria carne, a respeitar a dor e a história de quem foi estupidamente preso, torturado, seviciado, estuprada, e também de quem perdeu marido, mulher, mãe, pai, filhos, irmãos e amigos. Torço, de coração, para que aprenda com a própria dor a diferença entre “ditadura” e “ditabranda”.
Para Frias e seus cangaceiros literatos, ditadura no cu dos outros é refresco.
Eu faço o que posso: não compro e nem leio a Falha. Afinal, como disse Raulzito, “mentir sozinho eu sou capaz”.

Saiba mais sobre o assunto:
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=3462

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