sábado, 17 de maio de 2008

Ressaca (mais uma vez)


Agonia
Lembrança do passado recente
Súbita transformação:
Mal-estar
Arrependimento
Juras sem crédito
Expulsão
Fuga da força
Dor, cabeça e estômago
(Onde houve o exagero?)
Almejada cama
Suor, agonia
Expulsão, tontura
Tortura
Água fria
(Onde está meu sangue
Que não corre nas veias?)
Exaustão:
Cama, cama, cama
Olhos fechados
Corpo entregue
Bambo, inerte
E outra agonia
E não; não é possível!
Foi, passou, passou
(Desejo a morte rápida
Que me tire desse estado)
Calor por dentro
Frio por fora
A pílula do mal-estar
Cobertor ao feto
Quentinho, quentinho
Parou, sossegou
Esqueceu, foi-se
Olhos fechados, sono
Descanso, fim:
"Nunca mais eu bebo", minto.

4 comentários:

Canto da Boca disse...

Como digo, de ontem pra trás eu nao bebo mais.
;)

O msn fica ligado por causa das meninas, sobretudo ontem pq Ana Carolina viajou pro Rio de Janeiro, e tu imaginas como fico aqui, não? Chego dia 02 no Recife.
Beijos.

Anônimo disse...

""Nunc mais eu bebo". Minto."

Resumo perfeito do, digamos assim, apreciador do precioso líquido (perceba que peguei leve!).

Contigo, Cláudia, até ressaca dá poema.

Beijos,

dimas

Data Vênia disse...

Passando para dar um alô!

Abs,

DV

leve solto disse...

Bebo pouco... mas qdo resolvo... é tudo sempre! rs

E juro de pés juntos: "nunca mais!" Minto novamente...rs

Adorei o post-poesia..rs

Bjs

Mara