Não entendo esses homens
Que estando tristes sorriem
E insatisfeitos se acomodam
Como se a vida assim exigisse
Como se não fosse opção
Como adestrados que são.
Não entendo essas pessoas
Que adoram o castigador
E mesmo em meio à dor
Oram dando graças
Quem sabe por suas desgraças
Com as quais as abençoou.
Não entendo essas mulheres
Escravas da perfeição
Que julgam não ser quem são
Poderosas por natureza
Sonham com a submissão
De título cartorário e pensão.
Não entendo nem a mim
Ora homem, ora pessoa
Ora mulher, ora eu mesma
Que nem sei o que vim fazer
Nesse mundo deslumbrado
Da poderosa São Paulo...
Eu vivo na Liberdade.
4 comentários:
"Eita porra, botou pra foder", faço minhas as palavras do meu amigo Ígor, que diante de um esporro (que nem esse), diria exatamente o que costuma dizer quando alguém é pego de calças curtas. Esse seu puxão de orelhas é bem oportuno, afinal, nada é imutável, vamos é mesmo cuidar da vida e da felicidade, já que tudo é transitório. A liberdade não, essa deveria ser permanente, e o respeito também! Condições que poucos usufruem, infelizmente.
Textão, mAna!
Beijinhos para ti...
Gostei mais da sua interpretação do texto do que do texto, mana... Um esporro cordelizado, digamos assim.
Valeu a visita! Beijão!
Ana, muito muito bom! As palavras estão articuladas de um jeito que visualizamos a expressão de quem as diz. Tem ritmo e sentimento.
Beijos.
Magna
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