Quanto mais me calo, mais dói
Mais nego e ainda renego
Mais me desconheço e desconfio
Que o volume alto de minha voz
Tem sua razão de ser.
Estranho o silêncio que me sai
E me esconde entre o impulso e a necessidade
De um jeito jamais esperado
Com a desculpa de falta de voz
Quando o que falta é coragem
E eu sei – e isso basta.
A palavra não-liberta
Ainda não é essa que agora vaza
E talvez seus grilhões
Sejam, afinal, de puro ouro:
Mais firmes que minha vontade
Mais duros que minha coragem.
Essa conversa de enigmas
Entre cérebro e estômago
Não ousa sair da garganta
Mas regurgita ácida
Queimando tudo por dentro
Sufocando-me.
Por ora me contenho mais um pouco
Pois sei que meu eu
É mais forte que esse outro meu eu
E não há ouro que resista à explosão que segue
O momento de minha retomada:
- Cá estou. De volta. Aos berros.
卡塔里跳投Mutaz Essa Barshim为2014年设定了高目标
Há 2 anos
3 comentários:
Então sou eu quem inaugura essa "conversa de enigmas?” Apesar do ouro que brilha, não ofusca a verdadeira face dos sentidos e sentimentos extravasados, os tantos eus anunciados e cotidianamente renovados, mas estamos todos avisados: ela está de volta, ainda bem para todos nós! Vamos juntas nessas “trilhas, pistas, caminhos, sendas, estradas”.
Aquele beijo enorme, extravasado de carinho e saudade!
P.S.
Ô mana, depois fiquei a pensar, tenho uma carrada de milhas, acho que vou usá-las, vou te ver aí...
Cláudia,
Voltasse em alto nível, soltando a voz, ao que parece, por força de uma insônia.
Desse jeito, vou deseja que você durma apenas de dia. hehehe
Dimas
Bendita hibernação! Voltaste com tudo.
Muito muito bom retorno.
Beijos.
Magna
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