quinta-feira, 13 de março de 2008

Amante


Imposto o silêncio,
Calo-me.
Imposta a ausência,
Sinto-a.
Obedeço, lamento,
E não entendo.
É que a criatura livre
Não dorme em gaiola.

7 comentários:

leve solto disse...

Amei as duas últimas poesias....

Profundas... e claras ao mesmo tempo!

bjo

Mara

leve solto disse...

Amei as duas últimas poesias....

Profundas... e claras ao mesmo tempo!

bjo

Mara

Canto da Boca disse...

Hermético... Como uma gaiola.
Beijo.

Canto da Boca disse...

http://valdacolares.blogspot.com/


(Mana, dá uma olhada aqui)

Sig Mundi disse...

Cheio de emoções!

bjs, andrea

Anônimo disse...

Belíssima poesia, Cláudia.

É o que posso chamar de subserviência ao amor livre.

Beijos,

Dimas

Josias de Paula Jr. disse...

Lindo poema! É mais ou menos como escreveu Dimas, vejo agora.
A liberdade vivida a todo custo... o que justifica a "cutucada" no amante..