Corpos quentes
Cama gélida
Abraço frouxo
Olhar no vazio
Cansaço no rosto
Nada de novo
Ela de novo
Ele de novo
Só hormônio
Organismo reage
Animais que cruzam
Sem que haja cio
Mero costume
Aliança burocrática
Pensamento no quarto ao lado
Desprezo ao ato
Sem raiva ou amor.
Sem que haja cio
Organismo reage
Ele de novo
Nada de novo
Olhar no vazio
Na cama gélida.
Animais que cruzam
Só hormônio
Ela de novo
Cansaço no rosto
Abraço frouxo em
Corpos quentes.
Desprezo ao amor
Sem raiva pelo ato
No quarto burocrático
Pensando na aliança
Meros animais
Costumes que cruzam
Sem reação
Organismo no cio
Só, de novo,
No vazio da cama,
Ele, ela.
Cama gélida
Abraço frouxo
Olhar no vazio
Cansaço no rosto
Nada de novo
Ela de novo
Ele de novo
Só hormônio
Organismo reage
Animais que cruzam
Sem que haja cio
Mero costume
Aliança burocrática
Pensamento no quarto ao lado
Desprezo ao ato
Sem raiva ou amor.
Sem que haja cio
Organismo reage
Ele de novo
Nada de novo
Olhar no vazio
Na cama gélida.
Animais que cruzam
Só hormônio
Ela de novo
Cansaço no rosto
Abraço frouxo em
Corpos quentes.
Desprezo ao amor
Sem raiva pelo ato
No quarto burocrático
Pensando na aliança
Meros animais
Costumes que cruzam
Sem reação
Organismo no cio
Só, de novo,
No vazio da cama,
Ele, ela.
2 comentários:
...Que nao se cruzam!
Cláudia,
Que beleza! Lendo a poesia, dá para ver a cena do casal a nossa frente. Desinteressada, fria, como um casamento que já acabou, embora ainda não se saiba.
Viver é diferente de estar vivo.
Dimas
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