Nem tudo que sinto eu digo, nem tudo que vejo retrato, nem tudo que minto revelo. Este aqui é um espaço para dizer, retratar, revelar. Espero criar um hábito e, quem sabe, também amigos.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Marginal
O que alimenta minha vida não declaro no Imposto de Renda; O que será do meu futuro não consta nos formulários do INSS. O que ganho transfiro, não para os carnês, mas para o riso. Meus acumulados não são aceitos como depósito bancário. De modo que sou pobre, sr. fiscal, e embora creia que felicidade também merece justa distribuição, prefiro ser sonegadora a entregar meu único bem nas mãos de canalhas, eleitos ou não, que pensam que a felicidade pode ser sacada de um caixa eletrônico.
Mara, muito obrigada pela sua visita! Vou neste momento fuçar o seu blog.
Dimas, mesmo se fosse possível fazer o pagamento do imposto (com multa!) por felicidade, não iria adiantar de nada: há muito abdiquei de cartão de crédito e de cheque. Meu dinheiro agora é guardado num buraco cavado sob a terra que funciona como sanitário para os cavalos. Quer procurar, pra ver se acha? hehehe.
5 comentários:
Ana, como sempre, seus "escritos" me encantam!
Adorei...
bjs
Claúdia,
Muito bom mesmo. Mas como fiscal que sou, insisto no pagamento do débito. Aceito até cartão.
Beijos,
Dimas
Mara,
muito obrigada pela sua visita! Vou neste momento fuçar o seu blog.
Dimas,
mesmo se fosse possível fazer o pagamento do imposto (com multa!) por felicidade, não iria adiantar de nada: há muito abdiquei de cartão de crédito e de cheque. Meu dinheiro agora é guardado num buraco cavado sob a terra que funciona como sanitário para os cavalos. Quer procurar, pra ver se acha? hehehe.
Seu maior bem? Ela mesma, que se distribui e redistribui aos que a amam. E aos que ela ama.
Ela sim faz justa distribuição.
Ê saudade!
Beijos.
belo e singelo poema!
parabens!
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