Litoral paulista, Ubachuva. Nove dias na praia, quatro dias de sol. Mar gelado todos os dias. Borrachudos todos os dias. Repelente todas as horas. Quando eu morava em Recife, me chamavam Galega; em São Paulo, me chamam Morena; e assim não sei, na verdade, se estou vermelha ou morena - só posso jurar que aproveitei cada minuto de sol e minhas costas ardem.
Também posso jurar que estou renovada, revigorada pelo mar. Estive na companhia de amigos fantásticos, o que faz com que qualquer passeio seja maravilhoso. Cinco pessoas para 22 caixas de cerveja e quilos e quilos de peixe e camarão - isso consumido na pousada, a cada noite, pois durante o dia estávamos em bar e só Ulisses, o dono do bar em Ubatumirim, sabe o quanto bebemos e comemos fora dos chalés.
Nove dias embriagada inclusive por álcool. Estranho, mas concluí que quanto mais a gente bebe, menos ressaca tem.
Não sei como, mas escrevi um bocado nesse período e ainda encontrei bastante tempo para ler "Deus, um Delírio", e encontrar respostas a enigmas propositalmente formulados para quem estaria junto ao mar. Nada de televisão, nada de jornal, mas não consegui ficar tão longe da internet como tinha me proposto: tive saudades da comunicação por e-mail, de ler os blogs, de escrever no blog.
Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas dedico a minha primeira noite pós-praia à internet. E aos amigos distantes.
8 comentários:
Eita, Cláudia!
Tu chegando de uma farra e eu sem sair da minha. Mas promesso que depois do dia 31, dou um descanso ao fígado.
Pelo visto, a farra foi boa. Agora, mar gelado é sacanagem. Nessas horas é que eu penso que nunca sairei de Recife. Eita terra boa!
Boa volta. E se prepare para fevereiro, pois todo mundo topou. Mas com uma condição: tem que ter cachaça mineira!
Beijos,
Dimas
se dedicou a quase todos os amigos distantes. acho que faltou alguém da sua lista...
beijos e saudades
É. Faltou gente nessa lista sim.
Tou em casa, vim pro natal com a família.
É. Beijos e saudades.
Aaaaaah, praia!
Dimas, pode deixar. A cachaça mineira é por minha conta!
Michel, mais uma vez fiquei lhe devendo mesmo. Não tem desculpas: sou mesmo uma farrapeira!
Mana! Imagino sua alegria ao voltar para Olinda e para braços amados! Pena que desta vez não poderia lhe oferecer aquele já tradicional jantar pernambucano... Em compensação, você sempre terá meu amor. E quem sabe não nos encontramos na Espanha? EStou pensando seriamente sobre o mestrado.
uma farrapeira das mais desalmadas, diga-se de passagem.
Olá!!
Que bom que aproveitou... e melhor ainda que já voltou (puro egoísmo meu mesmo, pois adoro ler seu blog!)!
Beijos
Mara
"Embriagada inclusive por álcool"; só vc mesma, moça! ;D
Não sei se seria apropriado dizer isto, mas as praias pernambucanas sentem saudade de vc, viu?
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