Tradicionalmente uso branco em festa de fim de ano. Com exceções.
Uma vez usei amarelo - dinheiro, dizem. Resultado: foi o ano em que levei um calote de seis meses de trabalho e passei o maior miserê da vida. Outra vez vesti vermelho, procurando uma paixão arrebatadora prometida por inúmeros sites, revistas, jornais, programas de TV, etc. Não lembro se tal paixão veio, mas acho que se tivesse vindo eu lembraria.
No ano em que Cássia Eller morreu, por revolta vesti preto. Decidi não comemorar o final do ano, fiquei no apartamento com uma camisola preta assistindo a filmes. Nada de estranho aconteceu neste ano, que eu me lembre. Ah, e teve uma vez que resolvi testar tudo, e fui coloridíssima para a beira-mar de Copacabana, sob protestos veementes de minha mãe. É, foi um bom ano este, em todos os aspectos. Droga, só estou me lembrando disso agora. Devia ter lembrado ontem. Rompi de branco.
Com exceção do ano em que fiquei de luto por Cássia Eller, todos os outros eu estive na beira-mar para ver a passagem do ano velho para o novo. Em 2007 foi diferente: fiquei no sítio. Não tive coragem de ir à beira do lago de Furnas para molhar os pés. Encontrei outra solução: mergulhei, de roupa e tudo, na piscina, arrastando familiares. Foi uma grande farra. Agora começamos 2008, e ao final quero saber se essa simpatia da piscina com roupa branca vai dar certo. Dia 31 de dezembro eu conto. Mas acho que vai dar.
3 comentários:
Será que influencia em algo mesmo?
Enquanto molequinho vestia-me de branco por influência de meus pais, superficialmente adeptos dessa mania. Depois, mais crescido e independente (ou seria rebelde?} passei a desprezar essa preocupação com roupas, mesmo que as usadas em plena virada de ano. E sempre, em todos os (finais de) anos, nunca lembrei-me de fazer o levantamento dos efeitos disso.
2008 começou em branco e cáqui, pra mim. Por força da Patroa, que insiste em moldar meu vestuário. Passivo, submisso demais, eu? Talvez. Por vezes discordo das sugestões – quase sempre "compulsórias" – que ela me faz, mas desta vez tive que dar o braço a torcer; fiquei bonito mesmo. Modéstia às favas.
Agora só espero que o ano seja tão bonito quanto. E que o seu também seja, minha cara A. Bom, bonito e gostoso, como diria o povão referindo-se a outra coisa.
;D
Ei, de 2004 pra 2005 vc tb não foi à praia, estávamos em Ribeirão Preto, lembra?
Diga que sou sua memória mais chata? Hahaha! Tb estava toda de branco, ali na beira mar de Boa Viagem, em ótima companhia.
Feliz Ano todim pra ti, maninha.
;)
Cláudia,
Não sei dizer se as mandingas e simpatias funcionam na virada do ano ou em qualquer outra parte do ano. Mas não custa nada tentar.
De minha parte, como sou azarado, se eu mergulhasse na piscina de roupa e tudo, certamente pegaria uma gripe e lembraria, tarde demais, que havia esquecido de tirar a carteira do bolso.
Para não passar batido, preferi comer umas uvinhas na virada do ano. Na pior das hipóteses, elas não aumentarão meu peso.
Beijão,
Dimas
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