Um oco à frente, um vazio, o nada
A mente corroída sem memória
Um corpo sem liberdade
Sem futuro, só,
E nunca se quer ser, ou estar.
O olhar, antes arisco, se apaga:
Já não vê o que lhe importa
Pois que é raro, ímpar,
Uma pérola absorta
A esconder-se até de si.
Nem lágrima corre,
Nem sentimento aflora.
Nada, nada, nada:
Um oco imenso
Sete palmos acima.
Nem sonho há,
Angústia ou temeridade,
Não resta mais vontade
Nem luz, nem som,
Nem si, nem dó.
- "Fui, jamais serei,
Estou e não irei
Vivi e muito amei
Odiei, magoei, enganei.
Tanto caminhei, que cheguei".
Um corpo sem liberdade
Sem futuro, só,
E nunca se quer ser, ou estar.
O olhar, antes arisco, se apaga:
Já não vê o que lhe importa
Pois que é raro, ímpar,
Uma pérola absorta
A esconder-se até de si.
Nem lágrima corre,
Nem sentimento aflora.
Nada, nada, nada:
Um oco imenso
Sete palmos acima.
Nem sonho há,
Angústia ou temeridade,
Não resta mais vontade
Nem luz, nem som,
Nem si, nem dó.
- "Fui, jamais serei,
Estou e não irei
Vivi e muito amei
Odiei, magoei, enganei.
Tanto caminhei, que cheguei".
2 comentários:
Um caleidoscópio de informaçoes... Desde a música do Chico César: "nao aponte o dedo para Benazir Buto (apontaram a morte), seu puto, ela está de luto pela morte do pai..." À falta de perspectiva no e para os mundos... Mortes de toda natureza... Renascimento, recaminhos... A renúncia de Fidel, o fim de Bush que nunca chega... Mas o mundo gira, gira...
Beijos....
A vingança contada por um olhar condecendente à vítima... A remissão a benazir só ressalta a nulidade de toda vingança.
Postar um comentário