sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Compromisso


Sou impulsiva.
Não adianta me cobrar racionalidade
Quando tudo o que quero
É dizer tudo o que quero.

O certo é o que eu acho que é certo,
E não o que você me diz ser.
Sou arrogante sim, e daí?
Isso não é da sua conta.

Esperança, essa eu nunca perco.
Mas nunca em você: sempre em mim.
Não temo as consequências dos meus próprios atos.
Não temo! Aprenda isso: não temo!

Nada do que você pensa me afeta.
Nada do que me diz, eu escuto.
Não enxergo com seus olhos,
Não preciso de você.

Somos seres distintos,
Eu, você, os outros, o mundo todo.
Sou impulsiva, seu racional!
E só sou feliz assim.

Não me venha com suas amarras,
Suas camisas-de-força. As renego!
Não tente me prender, você não é capaz.
Ao invés disso, tente se libertar.

Tente, ao menos uma vez,
Fazer explodir todo o seu ódio,
Todo o seu nojo, sua repulsa;
Tente ser livre, meu caro, tente.

Que as normas sejam peças de ficção,
Ame-se, crie suas próprias regras!
Mas não exija que eu as cumpra:
Eu sou assim, eu sou isso, e me gosto desse jeito.

Seja como for, seja feliz
E continue ao meu lado
Porque eu te amo,
Seu imbecil.

3 comentários:

Canto da Boca disse...

ENem todo mundo se da conta da raridade que é vc.
;)

Anônimo disse...

Cláudia,

Por causa do trabalho, passei uns dias sem aparecer. Agora estou de volta. De volta e encontro palavras vibrantes, fortes e provocativas.

Eita escritora danada!

Beijão,

Dimas

Josias de Paula Jr. disse...

Nossa Senhora!! É paixão forte, esta.