
Me falaram
Que não queriam dizer o que disseram,
Que queriam dizer o que não disseram,
E que eu preciso acreditar na palavra.
Não me animo
A crer na expressão de quem não pensa
Nas falsas desculpas do enforcado;
Na máscara vestida para o pedido de perdão.
Desista
É o que eu digo, redigo, redijo
É minha palavra, meu pensamento, meu ato
É o que não será desfeito: é meu conselho.
3 comentários:
Nos três últimos posts você falou sobre compromisso, de uma forma ou de outra. E agora, volta a falar novamente: o conselho é o compromisso com você mesma!
Vôte, Josias! Que mira, hein? É só no alvo que acerta?
Pois é, compromisso... detesto, mas a gente vive assumindo, né?
Estou me livrando de um pesado agora, talvez por isso o tema esteja recorrente. Engraçado foi que depois que escrevi o "compromisso" eu me dei conta que ele é a cara de meu pai... bom, é que leveza e falta de compromisso me remetem mesmo a ele.
Beijão, e obrigada!
Cláudia,
Palavras fortes e sem papas na língua é a sua cara.
Gosto da sua forma direta de escrever. É sincera e é como uma faca afiada. Com uma diferença apenas: não fere, apenas desperta.
Dimas
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