Nem tudo que sinto eu digo, nem tudo que vejo retrato, nem tudo que minto revelo. Este aqui é um espaço para dizer, retratar, revelar. Espero criar um hábito e, quem sabe, também amigos.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Quase nada
O suor que escorre da fronte É menos que o necessário Para evitar a tatuagem de barro Consolidada na pele
Pés, pneus, patas, folhas Tudo é razão de vida e movimento Do mergulho indesejado Dos sentidos alterados
O suor que escorre da fronte É menos que o necessário Para fazer crescer a sombra Que irá secar o suor
Estupidamente se espera O acalanto do magoado A ressurreição da ferida O fim da conseqüência
O suor que escorre da fronte É menos que o necessário Para enxergar o real E agir, reagir, acionar
Chumbar nuvens Aliviar o pulmão Devolver esperança Abandonar o lamento
O suor que escorre da fronte É sagrado, respeitado. É muito menos que o necessário. É quase nada.
2 comentários:
Anônimo
disse...
Cláudia,
Arrebentou! Excelente poesia. Nada melhor do que abri um blog e ver uma coisa linda como esta.
Você está uma mulher muito sensível. Será um novo amor? hehehehe
2 comentários:
Cláudia,
Arrebentou! Excelente poesia. Nada melhor do que abri um blog e ver uma coisa linda como esta.
Você está uma mulher muito sensível. Será um novo amor? hehehehe
Beijão,
Dimas Lins
Vim aqui dizer que vim aqui. Li o poema. Lindo! Linda! Mas não comentarei-o à altura. Quero apenas que saiba que me emocionei e aqui estive.
Beijos.
Postar um comentário