O suor que escorre da fronte
É menos que o necessário
Para evitar a tatuagem de barro
Consolidada na pele
Pés, pneus, patas, folhas
Tudo é razão de vida e movimento
Do mergulho indesejado
Dos sentidos alterados
O suor que escorre da fronte
É menos que o necessário
Para fazer crescer a sombra
Que irá secar o suor
Estupidamente se espera
O acalanto do magoado
A ressurreição da ferida
O fim da conseqüência
O suor que escorre da fronte
É menos que o necessário
Para enxergar o real
E agir, reagir, acionar
Chumbar nuvens
Aliviar o pulmão
Devolver esperança
Abandonar o lamento
O suor que escorre da fronte
É sagrado, respeitado.
É muito menos que o necessário.
É quase nada.
卡塔里跳投Mutaz Essa Barshim为2014年设定了高目标
Há 2 anos
2 comentários:
Cláudia,
Arrebentou! Excelente poesia. Nada melhor do que abri um blog e ver uma coisa linda como esta.
Você está uma mulher muito sensível. Será um novo amor? hehehehe
Beijão,
Dimas Lins
Vim aqui dizer que vim aqui. Li o poema. Lindo! Linda! Mas não comentarei-o à altura. Quero apenas que saiba que me emocionei e aqui estive.
Beijos.
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